A SINA DO ADVOGADO

"O Advogado deve ter a coragem do leão e a mansidão do cordeiro, a altivez do príncipe e a humildade do escravo, a rapidez do relâmpago e a persistência do pingo d'água, a solidez do carvalho e a flexibilidade do bambú". Manoel Pedro Pimentel - Advogado Criminalista. IN MEMORIAM

sexta-feira, 4 de junho de 2010

QUAL O LIMITE DA IGNORÂNCIA?

Bom dia, caros leitores.
Essa é a pergunta que vos faço: "Qual o limite da ignorância pode chegar o ser humano?"
Quando vemos casos que chocam a sociedade como este recente da Ex- Procuradora de Justiça Vera Lúcia de Sant'anna Gomes, 66 anos, que é acusada de agredir fisicamente uma menina de apenas dois nos de idade, além das constantes agressões morais, sob o fundamento da educação, só podemos questionar se ainda existem limites para a ignorância do ser humano enquanto ser 'sociável'.
A definição mais etimológicamente aceita para a palavra "ignorância" é a falta de conhecimento de determinado assunto. Porém, em se tratando de semântica (estudo das mudanças sofridas pelas palavras ao longo dos tempos) temos que esta palavra é mais popularmente conhecida como "grosseiria, violência, estupidez".
No caso da Procuradora aposentada ambos os casos servem para descrever a atitude monstruosa a que ela provavelmente submeteu a pequena criança.
Faltou-lhe conhecimento pelo fato de que somos seres sociáveis e devemos nos tratar com respeito mútuo e a violência, seja ela física ou moral, não pode se esconder sob o falso manto da disciplina educacional.
Mas não faltou-lhe estupidez, pois apesar das negativas quanto as agressões físicas de que é acusada, não nega porém que tenha chamado a menina de "cachorra" sob a égide de que isso deve ser entendido como um elogio, tendo em vista que "os cães são mais amigos que os seres humanos" - segundo ela.
Sendo assim, seria ela a ignorante ou nós é quem estamos fora dos padrões atuais da sociedade?
Respeito sinceramente a opinião ideológica das outras pessoas, mas onde falta Deus falta também o senso de equilíbrio social, pois o ser humano é incapaz de encontrar em si mesmo o senso de ignorância.
Paz.

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